DOENÇAS-ALVO DO PAV
Como vimos inicialmente, o PAV desde o seu lançamento
tem registado melhorias que se reflectem na redução da incidência das
doenças-alvo e que, portanto, nos últimos anos, o MISAU tem vindo a introduzir
novas vacinas, o que consequentemente aumenta a lista das doenças-alvosdo PAV1.
As doenças-alvo
do PAV são as que se podem evitar com a aplicação de vacinas específicas
incluídas no Programa. Uma vez que cada país tem a sua política em relação às
vacinas a serem usadas nos seus respectivos programas, as doenças-alvo do PAV
devem ser bem definidas de modo a facilitar a sua detecção e seguimento a todos
os níveis, através do sistema da vigilância epidemiológica1.
A seguir são apresentados
aspectos mais relevantes das doenças-alvo do PAV: 
Sarampo
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   Caracterização   | 
 
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   O sarampo é
  uma doença altamente infecciosa causada por um vírus. A doença é frequente em
  algumas populações e mais ocorre em proporções epidémicas. O sarampo
  epidêmico é particularmente comum em condições de super-povoamento e pobreza,
  onde elevado número de pessoas não imunizadas vivem em contacto muito
  próximo. O sarampo é uma doença de notificação obrigatória, e é a mais letal
  nas crianças dentre as doenças preveníveis pela vacinação6.  | 
 
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   Definição de Caso  | 
 
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   Presença ou história de rash
  cutâneo generalizado, febre e qualquer um dos seguintes sinais:
  constipação, corrimento nasal ou vermelhidão nos olhos.  | 
 
Epidemiologia
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   A epidemiologia do sarampo
  é dinâmica, mudando com o tempo à medida que os serviços de vacinação alteram
  o “pool” de indivíduos susceptíveis (OMS, 1996). As epidemias continuam a
  ocorrer mesmo quando as coberturas vacinais se situam acima dos 90%. Contudo,
  elas são de muito pequena magnitude e são separadas por intervalos muito
  longos. Isto se deve
  ao acúmulo de indivíduos susceptíveis (os indivíduos não vacinados e os que
  falham em fazer a seroconversão) associado ao facto do sarampo ser uma doença
  altamente infecciosa. Em condições de alta densidade populacional, é muito
  provável que o sarampo ocorra ao longo de todo o ano, às vezes com picos
  sazonais. Em áreas de pouca densidade populacional, a cada dois ou três anos.
  Nos casos em que um grande “pool” populacional de crianças é susceptível, um
  único caso de sarampo pode provocar epidemias.  | 
 
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   As pessoas que se
  recuperam do sarampo são imunes por toda a vida, e crianças que nascem de
  mães que tiveram sarampo, geralmente são imunes por 6 a 8 meses. A vacinação
  é a intervenção mais efectiva que existe em saúde pública, para proteger uma
  criança contra o Sarampo. Prevenir o sarampo
  através da imunização terá influências profundas na morbidade e mortalidade
  pela doença e trará outros benefícios através da prevenção de outras
  conndições tais como a desidratação, infecções respiratórias, cegueira,
  malnutrição severa e deficiência de Vitamina A. O vírus do sarampo é
  transmitido através de gotículas respiratórias libertadas por pessoas infectadas
  ao tossir ou espirrar. Os casos são infecciosos um a três dias antes do
  aparecimento do rash cutâneo até 7 dias depois. O período de incubação vai
  de 7 a 18 dias. A doença propaga-se rapidamente nos locais onde as crianças e
  adolescentes se juntam, tais como, hospitais, casas, escolas, mercados,
  centros de refugiados e locais de convívio. Crianças entre os 9 e 12 meses, não vacinadas, têm uma
  grande probabilidade de serem infectadas pelo vírus do sarampo1.   | 
 
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   ATENÇÃO 
  | 
  
   O sarampo severo é também
  muito provável de ocorrer nos seguintes casos:  | 
 
Quadro Clinico 
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   A erupção característica que é acompanhada de inflamação da
  mucosa ocorre no momento em que a imunidade para o vírus se desenvolve. A
  febre, constipação e diarréia precedem a erupção. Pode haver uma erupção na
  boca que se apresenta como “manchas de koplik ”. A erupção cutânea
  usualmente aparece primeiro por detrás das orelhas e se espalha pela face e
  parte superior do tronco e depois se estende para o resto do corpo. A erupção
  é macular ou mais frequentemente maculo-papular e de cor mais escura do que a
  pele normal6  | 
 
As seguintes complicações podem ocorrer especialmente
em crianças menores de 5 anos:
Tratamento
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   Uma vez que se trata de
  infecção viral, não existe tratamento específico. No entanto, o tratamento
  sintomático é importante e deve ser feito em casa nos casos ligeiros. O
  tratamento caseiro deve incluir:  | 
 
Cuidados na unidade
sanitária incluem:
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   ATENÇÃO 
  | 
  
   Não existe tratamento específico para o sarampo, mas
  a vitamina A, dada em dois dias consecutivos, reduz drasticamente a taxa de
  letalidade por sarampo. A vacina contra o Sarampo
  dada aos 9 meses, protege 85% das crianças vacinadas. Se crianças menores de
  9 meses forem vacinadas em resposta a surtos epidêmicos, elas devem ser
  revacinadas aos 9 meses, pois algumas podem não estar protegidas1  | 
 
Em suma,
principais sinais compreendem Tosse; Coriza; Conjuntivite; Dor de cabeça; Febre
alta, acima de 38,5°C; Manchas vermelhas, que surgem primeiro no rosto e atrás
das orelhas, e, em seguida, se espalham pelo corpo; Manchas brancas que
aparecem na mucosa bucal conhecida como sinal de koplik, que antecede 1 a 2
dias antes do aparecimento das manchas vermelhas.
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   ATENÇÃO 
  | 
  
   É importante a sensibilidade dos profissionais de saúde em detectar
  oportunamente um caso suspeito de sarampo, bem como executar todas as acções
  de controle relacionado com o caso. A população deve ser mobilizada pelo
  pessoal de saúde de maneira a manter-se alerta para os sinais e sintomas
  típicos das doenças e procurar imediatamente o serviço de saúde.  | 
 
A
seguir. são apresentados os sinais e sintomas do Sarampo de acordo com os três
períodos de manifestação da doença.
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   PERÍODO DE INFECÇÃO  | 
  
   Dura cerca de sete dias,
  onde surge a febre, acompanhada de tosse seca, coriza, conjuntivite e fotofobia.
  Do 2° ao 4° dia desse período, surgem as manchas vermelhas, quando se
  acentuam os sintomas iniciais. O paciente apresenta estado de prostração e
  lesões características de sarampo: irritação na pele com manchas vermelhas,
  iniciando atrás da orelha (região retro-auricular)6.  | 
 
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   PERÍODO
  DE  REMISSÃO
    | 
  
   Remissão é o termo
  utilizado em medicina para designar a fase da doença em que não há sinais de
  actividade dela, mas não é possível concluir como cura. O termo é utilizado
  principalmente em relação ao câncro, doenças auto-imunes e infectologia, onde
  a ausência de sinais da doença não significa cura completa e tem risco de
  recidiva tardia. Caracteriza-se pela
  diminuição dos sintomas, com declínio da febre. A erupção na pele torna-se
  escurecida e, em alguns casos, surge descamação fina, lembrando farinha, daí
  o nome de furfurácea6.  | 
 
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   PERÍODO TOXÊMICO  | 
  
   Relativo a toxemia; é a
  intoxicação resultante do excesso de toxinas (vide toxina) O sarampo é uma doença que
  compromete a resistência do hospedeiro, facilitando a ocorrência de
  super-infecção viral ou bacteriana. Por isso, são frequentes as complicações,
  principalmente nas crianças até aos dois anos de idade, em especial as
  desnutridas e adultos jovens.  | 
 
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   A ocorrência de febre, por
  mais de três dias, após o aparecimento das erupções na pele, é um sinal de
  alerta, podendo indicar o aparecimento de complicações, sendo as mais
  simples: infecções respiratórias; otites; doenças diarréicas e neurológicas.  | 
 
Fonte 1: Adaptado de http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/sarampo
(Portal Saude, 2018)
 Poliomielite
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   Caracterização
    | 
 
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   É uma infecção
  viral aguda que se propaga pela via fecal-oral. Consequentemente, a
  transmissão é mais alta em áreas de pobre saneamento e água contaminada. A
  paralisia flácida aguda (PFA) que é a condição clínica para se suspeitar da
  poliomielite, é uma doença notificável.  | 
 
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   Definição de Caso- Suspeita de PFA  | 
 
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   Qualquer caso de início súbito de paralisia flácida
  de um ou mais membros em crianças menores de 15 anos de idade.  | 
 
Epidemiologia
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   O vírus propaga-se pela
  via fecal-oral. Quase todas as crianças que vivem numa casa onde alguém
  esteja infectado pelo vírus, serão infectadas. As pessoas infectadas são
  muito susceptíveis de propagar o vírus 7 a 10 dias depois de manifestarem os
  primeiros sintomas da doença. Pessoas infectadas assintomáticas também podem
  propagar a infecção. Durante uma epidemia,
  somente uma pequena proporção de indivíduos manifesta a doença. No entanto,
  embora este seja o caso, a incapacidade severa (a qual é prevenível) torna a
  pólio numa doença muito séria. É a causa mais importante de incapacidade
  física em crianças. A poliomielite é causada por uma das três estirpes de
  poliovírus (1, 2 ou 3), e tem um período de incubação até ao início da
  paralisia de 2 – 3 semanas.   | 
 
Às vezes, há envolvimento
dos músculos respiratórios (nestes casos, o doente pode morrer por dificuldades
de respirar) e da deglutição. É possível haver recuperação completa espontânea,
mas mais frequentemente ocorre paralisia residual, a qual se não for bem
tratada com fisioterapia, pode levar à deformidade marcada do(s) membro(s) e
incapacidade física2.
Quadro Clínico
| 
   -       
  A poliomielite pode causar paralisia e até mesmo a morte,
  mas a maioria das pessoas infectadas não fica doente e não manifesta
  sintomas, deixando a doença passar despercebida. -       
  A maior parte dos casos apresenta o tipo não-paralítico da
  doença, em que a pessoa não manifesta nenhum sintoma. Quando os sintomas
  surgem são brandos, e podem ser facilmente confundidos com uma gripe. Os sinais e sintomas, que
  costumam durar de um a dez dias, são: Em casos mais graves, a
  infecção pelo poliovírus leva à poliomielite paralítica. Alguns dos sinais
  são os mesmos da poliomielite não-paralítica, como febre, dor de cabeça e
  vômito. Entretanto, ela evolui para fortes dores musculares e flacidez nos
  membros, muitas vezes pior num dos lados do corpo e com maior incidência nos
  membros inferiores.  | 
 
Causas e Sequelas
A falta de saneamento, as
más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem factores
que favorecem a transmissão do poliovírus.
As sequelas da poliomielite
estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, que
normalmente correspondem a sequelas motoras e não tem cura. Assim, as
principais sequelas da poliomielite são apresentadas no quadro seguinte1.
Às vezes há envolvimento dos
músculos respiratórios (nestes casos o doente pode morrer por dificuldades de
respirar) e da deglutição. No entanto, é possível haver recuperação completa
espontânea, mas mais frequentemente ocorre paralisia residual, a qual se não
for bem tratada com fisioterapia, pode levar à deformidade marcada do(s)
membro(s) e na capacidade física.
Contudo, as principais sequelas resumem-se em:
-       
Pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não
consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão;
-       
Crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa
manque e incline-se para um lado, causando escoliose;
-       
Osteoporose;
-       
Paralisia de uma das pernas;
-       
Problemas e dores nas articulações;
-       
Paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca
acúmulo de secreções na boca e na garganta;
As sequelas da poliomielite
são tratadas através de fisioterapia, por meio da realização de exercícios que
ajudam a desenvolver a força dos músculos afectados, além de ajudar na postura,
melhorando assim a qualidade de vida e diminuindo os efeitos das sequelas. Além
disso, pode ser indicado o uso de medicamentos para aliviar as dores musculares
e das articulações.
Tratamento
| 
   Não existe tratamento específico, todas as vítimas de
  contágio devem ser hospitalizadas, recebendo tratamento dos sintomas, de
  acordo com o quadro clínico do paciente.  | 
 
Prevenção 
| 
   LEMBRA-SE   | 
  
   Apesar de a vacinação ser
  a forma mais eficaz para prevenção da poliomielite, medidas direccionadas ao
  meio ambiente, como o saneamento básico devem ser tomadas com o propósito de
  modificar as más condições higiénico-sanitárias e consequentemente, conter a
  transmissão do poliovírus.  | 
 
          Em suma, as
vacinas, tanto orais (Sabin: vírus atenuado) quanto injectáveis (Salk: vírus
inactivado) são as principais formas de evitar a pólio. Outras medidas, como a
lavagem correcta das mão com água, sabão ou cinza, após o uso da casa de banho
ou trocar fraldas e antes de comer ou preparar alimentos; ingerir somente água
tratada e tratamento dos doentes, além de medidas de saneamento básico, são
necessárias não só para evitar esta, mas uma gama de doenças de transmissão
fecal-oral.  
Tétano
Neonatal
| 
   Caracterização   | 
 
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   O tétano é uma
  doença neurológica aguda causada pela exotoxina (toxina) do bacilo do tétano
  (Clostridium tetani), o qual cresce em tecidos mortos na ausência de
  oxigênio, como por exemplo, em feridas profundas e sujas, ou no coto do
  cordão umbilical do bebé. O bacilo forma
  esporos que podem sobreviver no ambiente, particularmente na superfície de
  metais enferrujados. A toxina que produz, intoxica os nervos que controlam os
  músculos e causa rigidez3.  Os
  recém-nascidos podem sofrer de tétano neonatal (TNN), que ocorre via cordão
  umbilical se o parto ou cuidados pós-parto não tiverem sido assépticos
  (limpos). A infecção ocorre como resultado do uso de instrumentos
  contaminados. Qualquer pessoa pode apanhar tétano. O tétano neonatal é uma
  doença notificável.  | 
 
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   Definição de caso  | 
 
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   Doença caracterizada por
  início entre o 3º e o 28º dia de idade e história de incapacidade de sugar,
  seguida de rigidez e ou espasmo muscular, e frequentemente, morte3.  | 
 
Epidemiologia 
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   O reservatório do bacilo é o meio ambiente em locais com poeira
  e lixo. É uma doença comum com uma taxa de letalidade muito alta3. Os que trabalham
  nas machambas, recém-nascidos ou qualquer pessoa com ferida suja tem um risco
  maior de contrair a doença. Está também associada à convivência com animais,
  falta de vacinação ou vacinação incompleta e aplicação de remédios
  tradicionais como cinzas ou outros que possam veicular o agente.  A magnitude do tétano
  neonatal não é conhecida porque muitas das mortes ocorrem em casa e são
  poucas vezes reportadas pela comunidade2.  | 
 
| 
   A magnitude do tétano
  neonatal não é conhecida porque muitas das mortes ocorrem em casa e são,
  poucas vezes, reportadas pela comunidade. A seguir são listados
  alguns aspectos que condicionam o tétano neonatal nas comunidades: O recém-nascido nasce
  normal, mas para de sugar 3 a 10 dias mais tarde. O bebé fica irritável e
  chora muito. Em seguida, ocorre rigidez generalizada, convulsões e espasmos
  musculares severos por estímulos como tocar na criança, barulho ou luz. A
  morte segue-se em muitos casos. Os músculos da mandíbula
  são frequentemente os primeiros a serem afectados pela contracção espástica,
  dando o característico “riso sardônico” 3. Mais tarde, são cada
  vez mais envolvidos outros grupos musculares resultando no quadro
  característico de rigidez da nuca, rigidez abdominal (opistótonos) e dificuldades
  em respirar e deglutir2.  | 
 
| 
   ATENÇÃO  | 
  
   O Tétano Neonatal  não é contagioso e acomete o recém-nascido
  (RN), nos primeiros 28 dias de vida.  | 
 
Prevenção 
| 
   O esquema completo e
  actualizado da vacina anti-tetânica tem uma eficácia de quase 100% na
  prevenção do tétano neonatal. Além da vacina, o parto limpo, cuidados
  higiênicos e adequados com o coto umbilical são fundamentais na prevenção da
  doença.  | 
 
| 
   Indivíduos
  imunizados com TT (Toxóide Tetânico) desenvolvem anticorpos contra o tétano.
  Mulheres grávidas com vacinação anti-tetânica em dia passam os anticorpos
  para seus bebés, assim, garantindo sua protecção contra o tétano à nascença,
  mas por período limitado. Por isso, a VAT correcto às mulheres em idade
  fértil (incluindo grávidas) protege a mãe e ao bebé contra o tétano1. Adicionalmente, o manejo
  adequado das feridas também previne o tétano. As feridas devem ser
  completamente limpas e todo o tecido morto removido. Pessoas com feridas sujas e que não estejam completamente protegidas
  contra o tétano, devem receber imunoglobulina tetânica para neutralizar os
  efeitos da toxina3.  | 
 
A prevenção do tétano bem como de tantas outras doenças infecciosas
exige esforços não só das autoridades sanitárias, mas também o envolvimento de
outras áreas responsáveis pelos demais determinantes sociais de saúde3.
Factores de Risco Para o Tétano Neonatal 

Fonte: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/sarampo
(Portal Saúde, 2018)
Tratamento
| 
   O tratamento do tétano neonatal deve ser sempre em ambiente hospitalar3. O paciente deve ser internado numa unidade sanitária ou em
  enfermaria apropriada, acompanhado por uma equipe médica e de enfermagem
  experiente na assistência dessa patologia, o que pode reduzir as complicações
  e a letalidade3. É necessário a administração de imunoglobulina
  humana anti-tetânica ou soro anti-tetânico, antibiótico, sedativos e outras
  medidas de suporte que o caso exigir3.  | 
 
Tuberculose
| 
   Caracterização   | 
 
| 
   A tuberculose (TB) é causada pelo Mycobacterium tuberculosis, um bacilo gram positivo  também conhecido por Bacilo de Koch. Afecta primariamente os pulmões, mas também outras
  partes do corpo podem ser atingidas, tais como, os ossos, as articulações, os
  rins e o cérebro.  | 
 
| 
   Definição de Caso – Caso Suspeito   | 
 
| 
   Qualquer criança doente
  com história de contacto com um caso suspeito ou confirmado de tuberculose
  pulmonar. Qualquer criança com as seguintes características: -       
  Perda de peso, tosse e
  expectoração, que não respondem ao tratamento antibiótico para doenças
  respiratórias agudas;  | 
 
Epidemiologia 
| 
   A TB é endémica em
  Moçambique, tanto nas áreas rurais como nas urbanas e afecta todas as idades.
  O HIV/SIDA e a falência terapêutica são factores contribuintes para o
  agravamento do impacto da doença.  | 
 
Factores de Risco
Os
factores de risco compreendem:
-       
Imuno-deficiência;
-       
Malnutrição;
-       
Alcoolismo;
-       
Diabetes;
-       
Superlotação (super-povoamento);
-       
Locais com ventilação inadequada e contacto próximo com
pessoa infectada.
Quadro Clínico
| 
   -   Quadro de sudação noturna,
  fraqueza geral e perda de peso. -   História de tosse há mais
  de 4 semanas.  | 
 
Prevenção
| 
   A BCG protege principalmente contra as formas infantis
  severas de TB, que são a tuberculose miliar e a meningites tuberculosa. Não
  protege efectivamente contra a forma adulta da tuberculose.  | 
 
 
Outra maneira de prevenir a
doença é identificar a “infecção latente de tuberculose”, que acontece quando
uma pessoa convive com alguém que tem tuberculose. Neste caso, é necessário
procurar uma unidade de saúde2. Pessoas que possuem o bacilo,
recebem tratamento para prevenir o desenvolvimento da doença6.
Medidas direccionadas
ao ambiente devem ser tomadas como arejamento dos locais com aglomerados de
pessoas, uso da etiqueta da tosse, a higiene das mãos entre outras medidas
gerais2.
Tratamento
Difteria

| 
   Definição de Caso  | 
 
| 
   Dor
  de garganta, febre e membrana esbranquiçada aderente às amígdalas, faringe
  e/ou passagens nasais.  | 
 
Epidemiologia
| 
   A difteria propaga-se quer
  por contacto directo pessoa-a-pessoa, ou através de gotículas quando um
  portador tosse. O portador pode ser assintomático e imune. A propagação da
  doença é favorecida em locais super-povoados e com baixas condições de vida3. O
  período de incubação é de 1 – 7 dias. As pessoas infectadas podem propagar a doença até
  4 semanas. Raramente, podem continuar infectantes até 6 meses. Durante os surtos e
  epidemias, algumas crianças podem ser portadoras assintomáticas, mas ainda
  podem espalhar a doença às outras pessoas6.  | 
 
Quadro Clínico
| 
   Quando a difteria afecta a
  garganta e as amígdalas, os sintomas precoces são a dor de garganta, perda de
  apetite e febre ligeira. Dentro de 2 ou 3 dias, aparece uma membrana
  esbranquiçada ou acinzentada na garganta e amígdalas e os gânglios do pescoço
  aumentam de volume. Os pacientes podem recuperar ou desenvolver fraqueza
  severa e morrer dentro de 6 a 10 dias3.  | 
 
Tratamento
| 
   Casos de difteria devem
  ser tratados com toxina anti-diftérica e antibióticos e devem ser isolados
  para evitar exposição às outras pessoas. Culturas das secreções da garganta
  devem ser feitas para confirmar o diagnóstico3. Os pacientes
  tornam-se não infecciosos dois dias depois de iniciarem o tratamento
  antibiótico. Os pacientes tornam-se não infecciosos dois dias depois de
  iniciarem o tratamento antibiótico.  | 
 
Pertussis (Tosse
Convulsa)
| 
   Caracterização   | 
 
| 
   É
  uma doença bacteriana causada pelo Bordatella Pertussis, que vive na boca,
  nariz e garganta. A doença é extremamente contagiosa, especialmente em
  ambientes de super-povoamento e má nutrição. Muitas crianças com
  pertussis apresentam quadros de tosse que duram 4 a 8 semanas. A doença é
  comum em crianças não imunizadas. A tosse convulsa tem
  uma mortalidade elevada quando afecta crianças com menos de um ano de idade.
  Devido à tosse com vómitos constantes, o estado nutricional da criança doente
  tende a complicar-se.  | 
 
| 
   Definição de Caso  | 
 
| 
   Tosse há, pelo menos, duas semanas e caracterizada
  por, pelo menos, um dos seguintes sinas: tosse, inspiração em guincho ou
  vômito a seguir à tosse sem outra causa aparente.  | 
 
Epidemiologia
| 
   A pertussis propaga-se muito facilmente de
  pessoa-para-pessoa através de gotículas produzidas pela tosse ou espirro. Muitas
  pessoas expostas ao germe tornam-se infectadas. A doença é transmitida a
  partir de 7 dias depois da exposição até 3 semanas depois do início da tosse. O período de infecção pode ir até 21 dias. Ocorre
  pouca ou nenhuma transferência de imunidade da mãe para o filho. Infantes e
  crianças pequenas são muito susceptíveis de se tornar infectadas, desenvolver
  complicações sérias e morrer. Popularmente, a tosse convulsa é chamada
  “doença dos seis meses” e figura em segundo lugar, depois do sarampo, entre
  as doenças causadoras de com aplicações sérias em crianças.  | 
 
Quadro Clínico
Descrevem-se
3 estágios no caso típico de tosse convulsa:
| 
   Estágio
  catarral  | 
 
| 
   Sintomas iniciais são
  semelhantes ao do resfriado (febre moderada, coriza, espirros e tosse irritativa) Inicialmente, por volta da
  primeira semana, há um estágio catarral, com sintomas respiratórios
  superiores semelhantes aos de um resfriado comum. A criança parece ter um
  resfriado comum com corrimento nasal, olhos lacrimejantes, febre e tosse. A
  tosse piora gradualmente.   | 
 
| 
   Estágio paroxístico  | 
 
| 
   A segunda fase, envolve
  acessos de tosse rápida. No fim destes acessos, a criança inspira com um
  guincho. A criança pode ficar cianótica devido à falta de oxigênio durante os
  acessos de tosse, vômito e exaustão frequentemente ocorrem a seguir aos
  ataques de tosse, que são particularmente frequentes à noite. Este estágio
  dura uma a seis semanas, mas pode ir até dez semanas. Os ataques tornam-se
  menos severos com o passar do tempo6.   | 
 
| 
   Estágio de convalescência  | 
 
| 
   Nesta fase, a tosse
  gradualmente torna-se menos intensa e pára em 2 a 3 semanas. Geralmente há
  febre alta durante o curso da doença. Quando infecções
  respiratórias secundárias se instalam nessa fase, podem resultar em
  reaparecimento transitório dos paroxismos.  | 
 
As complicações mais comuns agem sobre
as vias respiratórias. Os bebés apresentam um
risco devido à falta de oxigenação após períodos de apneia ou acessos de
tosse. podem desenvolver pneumonia, que pode ser fatal. Pode
ocorrer pneumo-tórax durante um episódio de tosse, hemorragia ocular,
úlcera abaixo da língua quando esta é comprimida contra os dentes durante um
episódio de tosse, hérnia umbilical e até prolapso retal.
A tosse convulsa é também chamada de coqueluche,
pertussis ou ainda de tosse comprida
Tratamento
| 
   Os
  antibióticos ajudam a reduzir os episódios de tosse e no tratamento de
  complicações como pneumonia e otite média. Deve-se também dar muito líquido
  para prevenir a desidratação.   | 
 
Prevenção
| 
   A prevenção deve ser feita com a vacinação, que é obrigatória
  e gratuita. No entanto, deve-se obedecer ao calendário de vacinação, e
  medidas voltadas ao meio ambiente e educação sanitária devem ser tomadas.  | 
 
Factores
de risco e Complicações 
| 
   | 
  
   Entre outros grupos e factores de risco estão: As complicações resumem-se  em: As complicações da Coqueluche são raras, contudo, se
  houver elas poderão ser: -        
  Costelas
  machucadas ou rachadas. -        
  Convulsão; -        
  Desidratação; -        
  Hérnias
  abdominais e umbilical; -        
  Hemorragia
  ocular; -        
  Infecções
  de ouvido; -        
  Pneumonia; -        
  Parada
  respiratória; -        
  Pneumotórax; -        
  Prolapso
  retal; -        
  Lesão
  cerebral; -        
  Vasos
  sanguíneos da pele ou olhos 
  esbugalhados.  | 
 
| 
   Caracterização   | 
 
| 
   A hepatite B é uma doença infecciosa que afecta o fígado
  causada pelo vírus da hepatite B (VHB). O vírus pode causar infeções tanto
  agudas como crónicas. Durante a infeção inicial aguda muitas pessoas não manifestam
  sintomas. Em algumas pessoas, os sintomas manifestam-se de forma súbita e
  incluem vómitos, pele amarela, fadiga, urina de cor escura e dor abdominal. Muitas das consequências
  sérias da infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) ocorre  entre pessoas que se tornam cronicamente
  infectadas. Pessoas com infecção crónica geralmente são assintomáticas
  durante décadas depois da infecção e 15-25% destas pessoas desenvolvem câncro
  do fígado ou cirrose. Estes portadores crónicos também são um reservatório
  importante para a transmissão de novas infecções.  | 
 
| 
   Epidemiologia  | 
 
| 
   -       
  A doença é altamente endémica em África. 60 – 90% são
  infectadas até à idade adulta, dos quais 5 – 25% são portadores crónicos. A
  transmissão do VHB pode ocorrer com a exposição percutânea ou da mucosa, de
  sangue ou fluídos corporais de portadores. -       
  O vírus é encontrado em altas concentrações no sangue e
  exudatos serosos, moderada no sêmen e fluído vaginal e baixa na saliva.  | 
 
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              O período de transmissibilidade estende-se de duas a
  três semanas antes dos primeiros sintomas e mantém-se durante a evolução
  clínica da doença. O portador crônico pode transmitir por vários anos.   | 
 
Prevenção
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               Existe
  uma vacina segura e eficaz contra a hepatite B há aproximadamente 30 anos. A
  vacina da hepatite B é eficaz na prevenção da infecção pelo VHB quando é
  aplicada quer antes ou pouco depois da exposição ao vírus6. A OMS
  recomenda a inclusão da vacina da hepatite B em todos os programas de
  vacinação de rotina de todos os países. Moçambique introduziu a vacina contra
  a hepatite B no PAV de 2001, sob a forma combinada de DPT/Hepatite B. O
  objectivo primário da vacinação contra a hepatite B é prevenir a infecção
  crónica que ocorre na infância, a qual pode resultar em doença crónica do
  fígado mais tarde na vida6.  | 
 
 Doenças Causadas
pelo Haemophilus Influenzae
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   Caracterização   | 
 
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   Infecções causadas pelo Haemophilus influenzae (Hib) são uma das
  principais causas de morbidade e mortalidade em crianças menores de 5 anos no
  mundo. As manifestações mais importantes causadas pelo Hib são pneumonia,
  meningite e outras patologias como a epiglotite, septicemia, celulite,
  artrite, osteomielite, pericardite devido a metástases sépticas à distância. O Haemophilus influenzae é um cocobacilo
  Gram-negativo, aeróbio. Estirpes não-capsuladas são menos virulentas do que
  as capsuladas. Estirpes capsuladas podem ser classificadas em seis sero-tipos
  (tipo a, b, c, d, e, f), a partir da diferença antigênica da cápsula
  polisacarídica. São conhecidas por causar doença mas, o tipo b é o mais virulento
  e é responsável pelos quadros clínicos mais graves.  | 
 
Epidemiologia
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   A infecção é mais comum em
  crianças menores de 5 anos e as crianças entre 4 a 18 meses estão em maior
  risco. Nos recém-nascidos, os anticorpos maternos protegem da infecção, mas
  por volta dos 2 a 3 meses esta protecção entra em queda e a incidência da
  infecção aumenta.  | 
 
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   O Haemophilus influenzae,
  incluindo Haemophilus influenzae tipo b, são comensais da  sofaringe das crianças. Portanto, as
  bactérias são passadas de criança para criança através de gotículas e
  secreções naso-faringeas quando uma criança infectada tosse ou espirra. A
  transmissão pode ainda ocorrer quando partilham brinquedos ou outros objectos
  que levam à boca. O reservatório do H. influenzae é o homem doente ou
  portador. Nos países em desenvolvimento 3% à 20% dos casos são fatais. Das
  crianças que sobrevivem, 30 a 40% ficam com deficiência neurológica
  permanente como paralisia, atraso mental e/ou perda auditiva. Geralmente o período de incubação é de 2 a 4 dias e
  a transmissão é interrompida após 48h de antibioterapia eficaz. Sendo assim,
  a OMS recomenda que a vacina Hib seja incluída na rotina dos programas de
  imunização.  | 
 
Prevenção
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   A vacinação é a forma mais
  eficaz para prevenção da doença, no entanto, outras medidas voltadas ao meio
  ambiente devem ser tomadas.  | 
 
 Meningite por Haemophilus Influenzae
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   Caracterização
    | 
 
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   É a infecção da membrana que cobre a medula espinal
  e o cérebro, provocando inflamação da mesma.  | 
 
 Pneumonia por Haemophilus Influenzae
Nos países em desenvolvimento é a maior causa de
infecção pulmonar baixa na faixa etária dos 2 meses até 5 anos.
Rotavírus
Caracterização
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   Os rotavírus se refere à
  doença diarréica aguda causada por um vírus - RNA, vírus da família dos Reoviridae, do género Rotavírus. É
  uma das mais importantes causas de diarreia grave em crianças menores de
  cinco anos no mundo, particularmente nos países em desenvolvimento como
  Moçambique6.  | 
 
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   Quadro Cínico  | 
 
A forma clássica do rotavírus, principalmente na faixa
de seis meses a dois anos, é caracterizada por uma forma abrupta de vómito. Na
maioria das vezes, há diarreia com carácter aquoso, aspecto gorduroso e
explosivo, além de febre alta. Podem ocorrer formas leves e sub-clínicas nos
adultos e formas assintomáticas na fase neonatal e durante os quatro primeiros
meses de vida3.
Epidemiologia
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   Rotaviruses é pensado para causar anualmente mais de
  800 mil mortes nas crianças envelhecidas com menos de 5 anos em países em
  vias de desenvolvimento, e é responsável por mais de 500 mil visitas a um
  médico anualmente nos Estados Unidos apenas. 3 Consequentemente
  uma ênfase principal foi posta sobre a revelação de um cofre forte e de uma
  vacina eficaz para o uso na infância adiantada3. Um dos desafios principais em estudos
  epidemiológicos é a evolução rápida dos rotaviruses através dos mecanismos
  diferentes. A transmissão Interspecies tem um papel crucial na diversidade
  dos rotaviruses3, e a capacidade dos rotaviruses para trocar o
  material genético entre vírus humanos e animais durante co-infecções conduz à
  geração de vírus novos.  | 
 
Transmissão 
Os rotavírus são transmitidos pela via fecal-oral, por
contacto pessoa a pessoa, por meio de água e alimentos contaminados, objectos
contaminados e, provavelmente, por propagação aérea, via aerossóis. Há presença
de alta concentração do vírus causador da doença nas fezes de crianças
infectadas.
O período de incubação é de,
em média, dois dias. Já o período de transmissibilidade, a máxima excreção
viral se dá no 3.º e 4.º dias a partir dos primeiros sintomas2. No
entanto, podem ser detectados nas fezes de pacientes mesmo após a completa
resolução da diarreia3.
 Prevenção
 
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  | 
  
   O paciente deve ser
  tratado por meio de reposição hidro-eletrolítica e manejo dietético adequado.
  Não é recomendado o uso de anti-microbianos e anti-diarréicos.  | 
 
Rubéola
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   Caracterização   | 
 
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   A Rubéola é uma doença aguda,
  de alta contagiosidade, transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus da família Togaviridae. A doença também é
  conhecida como “Sarampo Alemão”.  | 
 
No campo das doenças infecto-contagiosas, a
importância epidemiológica da Rubéola está representada pela ocorrência da
Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido cujas
mães se infectaram durante a gestação2. A infecção na gravidez
acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e nado-morto (feto
expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez,
malformações cardíacas, lesões oculares e outras). Há muito poucos casos de
síndroma da rubéola congénita comunicados anualmente à OMS, mas os estudos
feitos sugerem que os casos oficialmente comunicados são frequentemente
inferiores à realidade.
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   Quadro Clínico   | 
 
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   Os sintomas da Rubéola são
  febre baixa, linfo-adenopatia retro-auricular, occipital e cervical,
  acompanhado de exantema máculo-papular.  | 
 
Prevenção
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   -       
  A prevenção é feita por meio da vacinação a todas crianças
  com 9 meses de idade. A vacina está disponível nas unidades sanitárias do
  Serviço Nacional de Saúde; -       
  Arejamento dos locais com aglomerados de pessoas também é
  recomendado, para além das medidas gerais ao meu ambiente e adopção de
  hábitos higiénicos saudáveis.   | 
 
Não há tratamento específico para a Rubéola. Os sinais e
sintomas apresentados pelo paciente, devem ser tratados de acordo com a
sintomatologia e terapêutica adequadas.
Doenças por
streptococcus pneumoniae/ pneumococo
Doenças
pneumocócicas são enfermidades complexas e conjugam um grupo de outras doenças
causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, também conhecida como
pneumococo. Já foram identificados mais de 90 soro-tipos e que apenas um
pequeno sub-grupo causa a maioria das doenças relativas à bactéria em todo o
mundo.
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   Caracterização   | 
 
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   Streptococcus
  pneumoniae ou informalmente
  Pneumococo é uma espécie de bactérias Gram-positivas, pertencentes ao género
  Streptococcus, com forma de côcos que são uma das principais causas de
  pneumonia e meningite em adultos, e causam outras doenças no ser humano que
  serão descritas no esquema seguir6.  | 
 
Outas Causes de Pneumonias 
Virais
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  | 
 
Bacterianas
| 
   
  | 
 
Outas causes de meningite
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   Virais  | 
  
   Bacterianas  | 
 
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   -       
  Enterovíros; -       
  Encefalite
  japonesa; -       
  Arbovíros; -       
  Papeira; -       
  Herpes-vírus.  | 
  

Factores de Risco
Transmissão 
As bactérias são
disseminadas através de gotículas de saliva ou muco expelidos pela pessoa
portadora sadia ou doente, por exemplo, quando as pessoas infectadas tossem ou
espirram. Estas pessoas podem ser portadoras do pneumococo sem apresentar
sinais ou sintomas da doença, mas podem infectar outras pessoas. Os portadores
mais frequentes são as crianças pequenas6.
Prevenção
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   A infecção produz imunidade tipo-específica, mas não se
  generaliza para outros sorotipos. Caso contrário, a prevenção envolve
  vacinação e anti-bioticoterapia profilática.  | 
 
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   RESUMO 
  | 
  
   -  
  A vacina é uma das formas mais eficaz para prevenção de
  doenças, pois para além de prevenir as pessoas vacinadas, também ajuda a
  comunidade no geral, uma vez que quanto maior número de indivíduos vacinados,
  menor é a chance de contracção de doenças por parte dos não imunizados. -  
  Os objectivos do PAV consistem em elevar os
  actuais níveis de cobertura vacinal, estender a vacinação aos que são
  actualmente sub-servidos, aos grupos etários para além da infância,
  introduzir novas vacinas, tecnologias e integrar a vacinação com a prestação
  de outras intervenções prioritárias de saúde, com vista a acelerar o alcance
  dos objectivos do desenvolvimento do milénio, no que tange àredução da
  mortalidade infantil, melhoria da saúde materna e combate às doenças,
  eventualmente incluindo a Malária e o HIV/SIDA. -  
  Os laboratórios produzem a vacina a partir dos próprios
  agentes infeciosos, mas enfraquecidos, mortos ou com algum derivado deles.
  Primeiro, os micro-organismos são cultivados em células animais, como as de
  um ovo de galinha. Depois que se multiplicam, passam por um processo de
  enfraquecimento, ou seja, perdem a patogenicidade -  
  As doenças-alvo do PAV são as que se podem evitar com a
  aplicação de vacinas específicas incluídas no Programa. Uma vez que cada país
  tem a sua política em relação às vacinas a serem usadas nos seus respectivos
  programas e as doenças-alvo do PAV devem ser bem definidas de modo a
  facilitar a sua detecção e seguimento a todos os níveis, através do sistema
  da vigilância epidemiológica. -  
  Erupção característica que é acompanhada de inflamação
  da mucosa que ocorre no momento em que a imunidade para o vírus se
  desenvolve. As manifestações são febre, constipação.   | 
 
[1]
Asplenia se refere ao não funcionamento do baço e está associada com riscos de
infecção graves. Assim, é mais grave que o hipo-esplenismo que se refere a um
funcionamento reduzido/insatisfatório do baço.






Boa tarde. Obrigada pelo apoiovo didática.
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